quinta-feira, 23 de julho de 2009

Cap. 7 - Amor Amigo

O amor não existe somente entre um homem e uma mulher, ou seja, entre namorados. Ele está expresso das mais diversas formas, e uma delas é a amizade.
O amor entre amigos não é uma coisa melosa, cheia de beijinhos e abraços. É algo de companheirismo, compartilhar interesses, festas e farras.
Os amigos são a família que a gente escolhe, os irmãos que não temos. É neles que nos apoiamos diversas vezes que enfrentamos qualquer tipo de problema.
Muitas pessoas falam até que amigos são anjos que Deus envia a terra para cuidar de nós, nos proteger. Eu já acredito que amigos são bem mais que isso, eles são mais importantes até que algumas pessoas da nossa família, pois contamos a eles todas as coisas que não temos coragem de contar aos familiares e queremos desabafar.
Amigos são nossos psicólogos particulares. Aqueles que têm sempre os melhores e os piores conselhos, as palavras de apoio ou de repressão.
Assim como no amor, ninguém vive sem amigos sem amigos e o que sentimos pelos amigos também é amor. Um amor talvez até mais forte do que o que sentimos pela pessoa amada, pois cultivamos os nossos amigos por toda nossa vida.
Existem varias classes, vários tipos de amizade. Há amigos, colegas, colegas de classe, conhecidos, brothers, bests, etc.Cada classe é um tipo de amor, quanto mais alta for, mais amor existe.
Mas não podemos deixar de citar as falsas amizades. Elas existem por todo canto, cada pessoa sempre tem um falso amigo por perto. Essas falsas amizades se aproximam da gente por vários motivos, o maior deles é o interesse. Essas pessoas buscam o sucesso e a popularidade através de pessoas populares, buscam boas notas em trabalhos na escola através de pessoas inteligentes, buscam coisas boas e materiais através de pessoas ricas, etc. cada pessoa tem certo interesse em outra.
Pois então, praticamente todas as pessoas do mundo têm um amigo falso e interesseiro, e como toda pessoa normal, eu também tive!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cap. 6 - Confusões

Nesse (pouco) tempo de namoro, comecei a ser mal tratada por uma amiga (a amiga do dia do shopping), ela dizia para as outras pessoas que não tava me agüentando, só de olhar pra minha cara já estava se estressando, etc. Descobri depois que era simplesmente pelo fato de eu estar namorando o meu melhor amigo, que por sinal, era também o melhor amigo dela.
Eu, como sempre, estava muito confusa, não sabia o que fazer. Terminei o namoro, se é que pode ser chamado de um, pois só durou 3 dias.
Assim que terminamos, mandei um bilhetinho para ela, já que ela era uma das minhas melhores amigas, com a frase ‘Agora eu sou solteira e ninguém vai me segurar (8)’. Ela ficou muito feliz e me contou que não estava aguentando me ver namorando com ele. Sozinha de novo.
Depois que terminamos, comecei a sair muito, muitas festas, trends, enfim, me tornei alguém diferente, alguém que eu nunca tinha sido, sem dono. Era a primeira vez que eu estava realmente solteira.
Fiquei com mais meninos que o normal (não absurdamente). Em festas, essas coisas. Coisa que eu nunca tinha feito antes.
E em uma dessas festas, fui com a amiga anteriormente dita.
Aqui começamos outra parte da história.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cap. 5 - Um novo amor

Não sei explicar muito bem como era minha relação com o meu melhor amigo depois que a gente ficou, era uma coisa complicada, legal, estranha, sei lá, não sei se gostava dele ou não, ainda gostava do meu ex ( e muito ) e tinha medo de me relacionar de novo com alguém, de perder a amizade dele, de sofrer de novo. Mas mesmo assim a gente continuou ficando.
Quase todo dia a gente terminava e voltava, eu era sempre a culpada disso, porque nunca tinha certeza dos meus sentimentos por ele.
Tínhamos uma espécie de ‘relacionamento aberto’, ou seja, a gente ficava com quem quisesse e quando dava ‘vontade’ (na verdade era quando dava saudade, e eu sentia muita saudade dele, mesmo vendo todo dia) a gente ficava. Nesse rolo todo se passaram uns 3 meses, aí, em um belo fim de manhã, ele pediu pra namorar comigo. Eu fiquei sem reação, mas simplesmente dei um beijo nele. Não foi um beijo qualquer, no rosto ou um simples selinho, foi um beijo de verdade, ou seja, eu estava namorando o meu melhor amigo.
No inicio eu fiquei na duvida se estava namorando ou não, mas aí uma amiga veio me perguntar se era verdade, porque ele tinha falado que sim, então tudo se esclareceu.
Eu estava namorando, não havia mais duvidas, eu estava namorando meu melhor amigo. Achei que enfim ia me recuperar, conseguir me relacionar com alguém de novo, estava achando que ia fazer minha vida tomar um rumo.
Me enganei de novo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cap. 4 - Dificil esquecer

Mas começando pelo inicio, ou melhor, pelo fim, quando terminamos, continuávamos amigos, ele me ligava toda noite, a gente conversava normalmente, ele continuava me abraçando como sempre fez (o abraço dele era a melhor coisa do mundo, o mais gostoso de todos, a coisa que eu mais sentiria falta), era praticamente a mesma coisa, só que sem beijos e chamar de amor (que é a parte mais difícil, porque sempre escapava ).
No dia 11 de junho de 2007, véspera do dia dos namorados, nós fomos ao shopping para ajudar uma amiga a escolher o presente para o namorado dela. Quando estávamos nas ‘Lojas Americanas’, os meninos, inclusive ele, chegaram falando que ele tinha ficado com uma menina que nem sabia o nome, por uma casquinha do Mc Donalds. MORRI. Chegando em casa, liguei desesperada para uma outra amiga para contar o que tinha acontecido. Logo depois, liguei para ele. Disse que poderia esperar aquilo de qualquer outra pessoa, menos dele, que ele me decepcionou muito, dei a maior bronca. Eu sei, não tinha esse direito, mas ele realmente tinha me decepcionado.
Passaram uns dias, e no dia 16 de junho de 2007, eu fiquei com o meu melhor amigo. O maior rolo da minha vida.
Quando eu fiquei com ele, praticamente a escola toda viu. Mas eu não me arrependo.
No dia seguinte, o meu ex veio falar para mim aquelas palavras que eu tinha dito anteriormente. Ele me disse que eu nunca tinha amado ele, que eu tinha que ser mais madura, pois tinha brigado com ele por causa da menina do shopping, que não tinha nem mais vontade de olhar na minha cara, que não queria mais ser nem meu amigo, etc. Ele chegou ao ponto de dizer que nada tinha valido a pena, que eu nunca tinha valido a pena.
Foi tudo tão horrível, mas pelo menos eu tinha em quem me apoiar, afinal, as amigas que eu achava que tinha, eram muito mais amigas dele do que minhas.
Apoiei-me então nele, no meu melhor amigo, que agora era mais especial pra mim do que nunca.
Mas o pior de tudo, é que quando mais o meu ex acabava comigo, mais eu gostava dele, e não entendia o motivo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cap. 3 - O fim

Mas depois de 9 meses, vem a barra pesada. No dia 27 de maio de 2007, exatos 9 meses juntos, ele me chamou para conversar em particular. Ele me disse algo que eu não acreditei, algo que eu não queria, ou melhor, não conseguia acreditar. Ele me disse que havia tentado e tentado voltar a me amar como antes, sentir o que sentia no inicio e no meio do namoro, mas que não tinha conseguido. Ele acabou comigo, literalmente. Ele era minha vida, e agora eu não era nada, me sentia uma ninguém no mundo. Eu estava sozinha, eu fui abandonada, eu me iludi em um amor que hoje só me faz sofrer. E justo quando eu estava perdidamente apaixonada por ele, acontece isso. Achei que esse seria o pior dia da minha vida, mas me enganei. Eu ainda não conhecia um lado da personalidade dele, o pior lado dele, o lado insensível, injusto e problemático dele. E sinceramente, preferia não ter conhecido nunca. Ele conseguiu acabar comigo de vez, me fez perceber que nada tinha valido a pena, que nada na vida valia a pena.
E como ele conseguiu isso?
Com a pior arma que um ser humano tem para atingir os outros. Com as palavras.
Nada pior que palavras frias e cruéis contra um coração partido. E as palavras dele foram as piores que eu já ouvi.

domingo, 14 de junho de 2009

Cap. 2 - Meu primeiro amor

Amar é bem diferente do que todos dizem, e no meu caso foi bem melhor do que eu imaginava.
Na época eu namorava, o meu primeiro namorado. Eu gostava de ficar com ele, estar por perto, e essas coisas... Mas nunca me senti diferente nessa relação, eu era apenas eu mesma.
E foi ai que eu conheci ele. No inicio era só meu amigo, mas foi crescendo uma coisa que eu não pude evitar. Terminei com meu namorado e fui me aproximando muito rápido dele, acho que rápido de mais. Basicamente, no mesmo dia a gente ficou.
E foi muito incrível, foi perfeito! (apesar de nada na vida ser perfeito) 10 dias depois, começamos a namorar, e, sinceramente, ainda não sentia aquela coisa diferente que dizem que é o amor, ou seja, eu ainda não sabia o que realmente era o amor, ainda não tinha sentido aquela tal magia.
O tempo foi passando, e as fofocas também, afinal, não existe namoro sem intrigas e fofocas de terceiros. Mas e quem disse que a gente ligava pra isso? Enfrentávamos todos os problemas juntos, sempre nos apoiando, e assim o amor foi crescendo. Depois de enfrentar tanta coisa com ele que eu fui começando a mudar, a me adaptar a vida dele e vice-versa, foi a primeira vez que eu mudei por alguém. A partir dos 3 primeiros meses de namoro, eu fui começando a entender o que era o tal do amor, e depois nos outros 6 meses eu fui só aumentando aquilo dentro de mim, nunca tinha me sentido daquela maneira.
Eu estava cega, eu estava louca, eu estava besta, eu estava apaixonada.
Sentir-se daquele jeito é a melhor coisa do mundo, você acha que tudo passa rápido e devagar ao mesmo tempo, você se sente doida, com vontade de fazer loucuras, coisas que nunca imaginou fazer, mas que faria por amor, para o seu amor.
Ele foi meu primeiro amor, e o sentimento mais forte que já senti por alguém. Eu queria que tudo aquilo não acabasse nunca.

sábado, 13 de junho de 2009

Cap. 1 - O que é o amor ?

Diga-me alguém, um ser vivo qualquer que viva sem o amor. Apresente-me alguém que é alguém sem amar.
É absolutamente impossível tentar levar uma vida sem amar algo ou alguém
Em tudo na vida é preciso de um pouco de amor. Não é um amor antigo, mal sucedido, que poderá tirar o direito de alguém de amar.
Nada na vida é impossível, basta apenas tentar, para depois não se arrepender de não ter feito o que tanto sonhava.
As pessoas podem até falar que o amor por alguém pode atrapalhar os estudos ou trabalho, mas é porque essas pessoas amam os estudos ou trabalho acima de, quase, tudo. Ou seja, existe amor nessa relação.
Não há nada melhor no mundo do que amar alguém ou ser amado (melhor ainda quando o amor é correspondido).
Não há dor pior do que a dor de um coração partido por quem você tanto ama, e não tem essa troca de sentimentos.
Na há duvida pior do que ter que escolher entre duas coisas que você tanto ama ou quer
Está percebendo? Tudo no mundo, na vida, tudo em qualquer lugar tem amor.
Não adianta procurá-lo, ele está em inúmeros lugares, e expressado de inúmeras formas.
Nos não temos o poder de encontrar o amor, o verdadeiro amor. E, realmente não o encontramos. É ele que nos acha, e da maneira mais surpreendente, mais escandalosa e inesperada.
E quando ele nos acha? O que fazer?
Não vai adiantar nada fingir que ele não existe, isso só vai fazer ele crescer mais, e crescer escondido, em silêncio, sem ninguém saber as sua existência, ou seja, quando ele descobrir, pode ser tarde de mais.
E de que adianta esconder? Não adianta nada, pois para alguém amar e ser amado é preciso correr riscos! Viver é correr riscos, viver amando é correr mais ainda. E é como dizem por aí, “é melhor acordar arrependido, do que dormir com vontade”.
Como saber que está amando?
Ah, é aquilo que todos dizem e nunca faz sentido. Mas quando menos fizer sentido, mais amor é, afinal, o amor não faz sentido, e se fizesse não teria a mínima graça, pois você amaria e pronto, fim. O bom de amar é se confundir, se atrapalhar, ficar vermelha, dar aquele frio na barriga, é querer sempre está perto do amado e fazer de tudo para chamar atenção dele.
E como eu sei de tudo isso? Bem, eu me apaixonei. (e é aqui que começa a nossa história...).