sábado, 8 de maio de 2010

Cap. 8 - A falsa amiga

Sim, ela mesma, a que eu citava antes.
A pior coisa não é ter um amigo assim, mas descobrir que você tem, porque derrepente tudo aquilo que vocês passaram juntos parece não ter mais sentido, como se esse amigo nunca tivesse te considerado o que ele falava, como se toda a amizade tivesse sido uma farsa.
Ela sempre disse ser minha amiga, disse que me amava, sempre foi aquele grude de amiga comigo. É, e eu acreditava naquilo, que boba eu. Chegamos a uma época, posso dizer que no auge da amizade, ela me chamou pra ir morar com ela como uma irmã que nenhuma de nós tinha tido, e a mãe dela apoiou, disse que se precisasse, a casa estava de portas abertas para quanto tempo eu quisesse ficar. Ela era a amiga perfeita pra mim, de verdade mesmo. Mas um dia a mascara tem que cair. Quando eu namorava o meu, até então, melhor amigo, ela nunca apoiou, morria de ciúmes dele, me tratava mal, me ignorava, e eu simplesmente não entendia o motivo, não conseguia pensar em nada, pois ambos éramos os melhores amigos dela, e ela simplesmente nos ignorava quando estávamos juntos.
Um dia, no MSN, ela estava chorando junto comigo, pois tinha acabado de terminar o namoro dela, e eu, pois sentia muita falta do meu ex e ainda gostava muito dele, apesar dele nem falar mais comigo, porem, ele falava com ela, e muito, eles eram muito amigos mesmo. Eu tinha ciúmes, claro, como qualquer pessoa normal que ama alguém, mas ela era minha amiga, ela sabia que eu o amava e ela tinha me prometido naquele dia que nunca ficaria com ele, então eu acreditei. Não vale a pena acreditar em pessoas assim, você só se magoa, mas eu não sabia.
No dia seguinte teve uma festa na escola, e eles ficaram. Eu juro que fiz de tudo pra não gritar, chorar, separá-los, ou outra coisa. Você fica magoada por dentro, mesmo que diga que não, como eu fiz, pois eles eram solteiros, mas ela era sua amiga que havia prometido o contrario um dia antes. Mesmo assim eu tentei não ficar com raiva, porque não queria estragar nunca uma amizade tão “verdadeira” como a nossa por causa de um idiota como ele.
Alguns dias depois, nós e mais duas amigas saímos, fomos para uma boate, ficamos com alguns meninos e prometemos que nada sairia de lá. Porém eu contei para meus dois outros amigos, o meu melhor amigo e outra amiga muito próxima nossa, mas essa amiga contou pra outra amiga que contou pra outra amiga e que a historia iria acabar chegando no ouvido do meu ex, com quem ela ainda estava ficando. Ela veio tirar satisfação comigo, apenas comigo. E então brigamos, foi quando eu me toquei que de vez quem ela era. Desde então, 2008, nunca mais nos falamos.
Foi difícil, ela era uma amiga inacreditável, achei que nunca mais iria conseguir alguém pra confiar como confiava nela, e fiquei um tempo assim, mas amizades verdadeiras não se desfazem assim por brigas com motivos estúpidos, as amizades verdadeiras realmente duram para sempre, pois você a cada dia alimenta ela, fazendo-a crescer. E não importa a distancia ou quanto tempo passe, elas duram pois você quer e faz com que isso aconteça, porque você ama esses amigos com uma força inacreditável. Você os ama como se fossem da família um do outro, como se dependessem um do outro para viver, como se os conhecesse a vida toda.
Você ama seus amigos de verdade e com todas as forças que você tem, e deve ser assim sempre para que a amizade seja para sempre.
Mas e quando a amizade vira amor?
Essa já é mais outra historia...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Cap. 7 - Amor Amigo

O amor não existe somente entre um homem e uma mulher, ou seja, entre namorados. Ele está expresso das mais diversas formas, e uma delas é a amizade.
O amor entre amigos não é uma coisa melosa, cheia de beijinhos e abraços. É algo de companheirismo, compartilhar interesses, festas e farras.
Os amigos são a família que a gente escolhe, os irmãos que não temos. É neles que nos apoiamos diversas vezes que enfrentamos qualquer tipo de problema.
Muitas pessoas falam até que amigos são anjos que Deus envia a terra para cuidar de nós, nos proteger. Eu já acredito que amigos são bem mais que isso, eles são mais importantes até que algumas pessoas da nossa família, pois contamos a eles todas as coisas que não temos coragem de contar aos familiares e queremos desabafar.
Amigos são nossos psicólogos particulares. Aqueles que têm sempre os melhores e os piores conselhos, as palavras de apoio ou de repressão.
Assim como no amor, ninguém vive sem amigos sem amigos e o que sentimos pelos amigos também é amor. Um amor talvez até mais forte do que o que sentimos pela pessoa amada, pois cultivamos os nossos amigos por toda nossa vida.
Existem varias classes, vários tipos de amizade. Há amigos, colegas, colegas de classe, conhecidos, brothers, bests, etc.Cada classe é um tipo de amor, quanto mais alta for, mais amor existe.
Mas não podemos deixar de citar as falsas amizades. Elas existem por todo canto, cada pessoa sempre tem um falso amigo por perto. Essas falsas amizades se aproximam da gente por vários motivos, o maior deles é o interesse. Essas pessoas buscam o sucesso e a popularidade através de pessoas populares, buscam boas notas em trabalhos na escola através de pessoas inteligentes, buscam coisas boas e materiais através de pessoas ricas, etc. cada pessoa tem certo interesse em outra.
Pois então, praticamente todas as pessoas do mundo têm um amigo falso e interesseiro, e como toda pessoa normal, eu também tive!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cap. 6 - Confusões

Nesse (pouco) tempo de namoro, comecei a ser mal tratada por uma amiga (a amiga do dia do shopping), ela dizia para as outras pessoas que não tava me agüentando, só de olhar pra minha cara já estava se estressando, etc. Descobri depois que era simplesmente pelo fato de eu estar namorando o meu melhor amigo, que por sinal, era também o melhor amigo dela.
Eu, como sempre, estava muito confusa, não sabia o que fazer. Terminei o namoro, se é que pode ser chamado de um, pois só durou 3 dias.
Assim que terminamos, mandei um bilhetinho para ela, já que ela era uma das minhas melhores amigas, com a frase ‘Agora eu sou solteira e ninguém vai me segurar (8)’. Ela ficou muito feliz e me contou que não estava aguentando me ver namorando com ele. Sozinha de novo.
Depois que terminamos, comecei a sair muito, muitas festas, trends, enfim, me tornei alguém diferente, alguém que eu nunca tinha sido, sem dono. Era a primeira vez que eu estava realmente solteira.
Fiquei com mais meninos que o normal (não absurdamente). Em festas, essas coisas. Coisa que eu nunca tinha feito antes.
E em uma dessas festas, fui com a amiga anteriormente dita.
Aqui começamos outra parte da história.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cap. 5 - Um novo amor

Não sei explicar muito bem como era minha relação com o meu melhor amigo depois que a gente ficou, era uma coisa complicada, legal, estranha, sei lá, não sei se gostava dele ou não, ainda gostava do meu ex ( e muito ) e tinha medo de me relacionar de novo com alguém, de perder a amizade dele, de sofrer de novo. Mas mesmo assim a gente continuou ficando.
Quase todo dia a gente terminava e voltava, eu era sempre a culpada disso, porque nunca tinha certeza dos meus sentimentos por ele.
Tínhamos uma espécie de ‘relacionamento aberto’, ou seja, a gente ficava com quem quisesse e quando dava ‘vontade’ (na verdade era quando dava saudade, e eu sentia muita saudade dele, mesmo vendo todo dia) a gente ficava. Nesse rolo todo se passaram uns 3 meses, aí, em um belo fim de manhã, ele pediu pra namorar comigo. Eu fiquei sem reação, mas simplesmente dei um beijo nele. Não foi um beijo qualquer, no rosto ou um simples selinho, foi um beijo de verdade, ou seja, eu estava namorando o meu melhor amigo.
No inicio eu fiquei na duvida se estava namorando ou não, mas aí uma amiga veio me perguntar se era verdade, porque ele tinha falado que sim, então tudo se esclareceu.
Eu estava namorando, não havia mais duvidas, eu estava namorando meu melhor amigo. Achei que enfim ia me recuperar, conseguir me relacionar com alguém de novo, estava achando que ia fazer minha vida tomar um rumo.
Me enganei de novo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cap. 4 - Dificil esquecer

Mas começando pelo inicio, ou melhor, pelo fim, quando terminamos, continuávamos amigos, ele me ligava toda noite, a gente conversava normalmente, ele continuava me abraçando como sempre fez (o abraço dele era a melhor coisa do mundo, o mais gostoso de todos, a coisa que eu mais sentiria falta), era praticamente a mesma coisa, só que sem beijos e chamar de amor (que é a parte mais difícil, porque sempre escapava ).
No dia 11 de junho de 2007, véspera do dia dos namorados, nós fomos ao shopping para ajudar uma amiga a escolher o presente para o namorado dela. Quando estávamos nas ‘Lojas Americanas’, os meninos, inclusive ele, chegaram falando que ele tinha ficado com uma menina que nem sabia o nome, por uma casquinha do Mc Donalds. MORRI. Chegando em casa, liguei desesperada para uma outra amiga para contar o que tinha acontecido. Logo depois, liguei para ele. Disse que poderia esperar aquilo de qualquer outra pessoa, menos dele, que ele me decepcionou muito, dei a maior bronca. Eu sei, não tinha esse direito, mas ele realmente tinha me decepcionado.
Passaram uns dias, e no dia 16 de junho de 2007, eu fiquei com o meu melhor amigo. O maior rolo da minha vida.
Quando eu fiquei com ele, praticamente a escola toda viu. Mas eu não me arrependo.
No dia seguinte, o meu ex veio falar para mim aquelas palavras que eu tinha dito anteriormente. Ele me disse que eu nunca tinha amado ele, que eu tinha que ser mais madura, pois tinha brigado com ele por causa da menina do shopping, que não tinha nem mais vontade de olhar na minha cara, que não queria mais ser nem meu amigo, etc. Ele chegou ao ponto de dizer que nada tinha valido a pena, que eu nunca tinha valido a pena.
Foi tudo tão horrível, mas pelo menos eu tinha em quem me apoiar, afinal, as amigas que eu achava que tinha, eram muito mais amigas dele do que minhas.
Apoiei-me então nele, no meu melhor amigo, que agora era mais especial pra mim do que nunca.
Mas o pior de tudo, é que quando mais o meu ex acabava comigo, mais eu gostava dele, e não entendia o motivo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cap. 3 - O fim

Mas depois de 9 meses, vem a barra pesada. No dia 27 de maio de 2007, exatos 9 meses juntos, ele me chamou para conversar em particular. Ele me disse algo que eu não acreditei, algo que eu não queria, ou melhor, não conseguia acreditar. Ele me disse que havia tentado e tentado voltar a me amar como antes, sentir o que sentia no inicio e no meio do namoro, mas que não tinha conseguido. Ele acabou comigo, literalmente. Ele era minha vida, e agora eu não era nada, me sentia uma ninguém no mundo. Eu estava sozinha, eu fui abandonada, eu me iludi em um amor que hoje só me faz sofrer. E justo quando eu estava perdidamente apaixonada por ele, acontece isso. Achei que esse seria o pior dia da minha vida, mas me enganei. Eu ainda não conhecia um lado da personalidade dele, o pior lado dele, o lado insensível, injusto e problemático dele. E sinceramente, preferia não ter conhecido nunca. Ele conseguiu acabar comigo de vez, me fez perceber que nada tinha valido a pena, que nada na vida valia a pena.
E como ele conseguiu isso?
Com a pior arma que um ser humano tem para atingir os outros. Com as palavras.
Nada pior que palavras frias e cruéis contra um coração partido. E as palavras dele foram as piores que eu já ouvi.

domingo, 14 de junho de 2009

Cap. 2 - Meu primeiro amor

Amar é bem diferente do que todos dizem, e no meu caso foi bem melhor do que eu imaginava.
Na época eu namorava, o meu primeiro namorado. Eu gostava de ficar com ele, estar por perto, e essas coisas... Mas nunca me senti diferente nessa relação, eu era apenas eu mesma.
E foi ai que eu conheci ele. No inicio era só meu amigo, mas foi crescendo uma coisa que eu não pude evitar. Terminei com meu namorado e fui me aproximando muito rápido dele, acho que rápido de mais. Basicamente, no mesmo dia a gente ficou.
E foi muito incrível, foi perfeito! (apesar de nada na vida ser perfeito) 10 dias depois, começamos a namorar, e, sinceramente, ainda não sentia aquela coisa diferente que dizem que é o amor, ou seja, eu ainda não sabia o que realmente era o amor, ainda não tinha sentido aquela tal magia.
O tempo foi passando, e as fofocas também, afinal, não existe namoro sem intrigas e fofocas de terceiros. Mas e quem disse que a gente ligava pra isso? Enfrentávamos todos os problemas juntos, sempre nos apoiando, e assim o amor foi crescendo. Depois de enfrentar tanta coisa com ele que eu fui começando a mudar, a me adaptar a vida dele e vice-versa, foi a primeira vez que eu mudei por alguém. A partir dos 3 primeiros meses de namoro, eu fui começando a entender o que era o tal do amor, e depois nos outros 6 meses eu fui só aumentando aquilo dentro de mim, nunca tinha me sentido daquela maneira.
Eu estava cega, eu estava louca, eu estava besta, eu estava apaixonada.
Sentir-se daquele jeito é a melhor coisa do mundo, você acha que tudo passa rápido e devagar ao mesmo tempo, você se sente doida, com vontade de fazer loucuras, coisas que nunca imaginou fazer, mas que faria por amor, para o seu amor.
Ele foi meu primeiro amor, e o sentimento mais forte que já senti por alguém. Eu queria que tudo aquilo não acabasse nunca.